O historiador Eusébio (c. 260 – 240) simplesmente registra que ele reinou seis anos, entre Urbano I e Antero; o LP adiciona que ele era romano, filho de Calpúrnio. Praticamente nada se sabe de suas atividades, exceto que ele deve ter presidido o Sínodo romano que endossou a sentença de expulsão do Egito, condenação de seu ensino e rebaixamento do sacerdócio passado a Origines, o notável grego teólogo, por Demétrio, bispo de Alexandria, em dois sínodos em 230/1. Na maioria de seu reinado a igreja romana desfrutou liberdade de perseguição como resultado das políticas tolerantes do Imperador Alexandre Severo (222-35), mas o cisma começado por Hipólito sob Calisto I continuava provavelmente ativo. Maxímino Trácio, no entanto, aclamado imperador em março de 235, abandonou a tolerância e mirou principalmente seu ataque nos líderes cristãos. Entre as primeiros vítimas estavam Ponciano e Hipólito, ambos foram presos e deportados para Sardenha, a notória “ilha da morte”. Como a deportação era normalmente por toda a vida e poucos sobreviveram, Ponciano abdicou (o primeiro papa a fazê-lo), presumivelmente para permitir que um sucessor assumisse a liderança assim que possível. Ele fez isso, de acordo com o a obra do 4° século. Catálogo Liberiano, em 28 de setembro de 235, a primeira data precisamente registrada na história papal (outras datas aparentemente seguras são baseado na inferência). Não demorou muito para ele e Hipólito sucumbirem ao seu tratamento e condições severas, mas é conjecturado que, seja na prisão de Roma ou quando eles chegaram na Sardenha, eles se reconciliaram. O Corpo de Ponciano, com o de Hipólito, foram trazidos de volta para Roma pelo Papa Fabiano em 236 ou 237, e foi enterrado na recém-concluída cripta nas catacumbas de S. Calisto; fragmentos do seu túmulo-sepultura, com o seu nome em Grego e sua corrente de bispo inscrito nele, foram descobertos lá em 1909.
Festa: antigamente 19 de novembro; agora com Hipólito 13
Agosto
J.N.D Kelly, The Oxford Dictionary of Popes. p. 16
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