O problema da tradição – e da ambigüidade da tradição – é, de certa forma, o problema mais fundamental de todos na teologia dos ícones. Foi assim para os próprios debates iconoclastas dos séculos VIII e IX, e é assim para nosso esforço hoje em compreender as questões teológicas que todos os lados acreditam estar... Continuar Lendo →
AS ORIGENS HERÉTICAS DA ICONOCLASTIA
HISTÓRIA DO ESTADO BIZANTINO GEORGE OSTROGORSKY A era da crise iconoclasta (711-843) Iniciaremos a abordagem do tema, que desdobrará em uma série, pela perspectiva de George Ostrogorsky, este que é um dos grandes especialistas sobre história bizantina. Uma observação deveras importante para o leitor, é desde já considerar que a heresia iconoclasta ocorreu no oriente;... Continuar Lendo →
AS ORIGENS HERÉTICAS DA ICONOCLASTIA
“As imagens são honradas por todos os fiéis, para que, através de um rosto visível, a nossa alma seja arrebatada até à majestade invisível de Deus, com um afeto espiritual através da contemplação da imagem representada segundo a carne que o Filho de Deus se dignou assumir para nossa redenção."- Jean-Claude Schimitt pág. 57 O... Continuar Lendo →
O CULTO DOS SANTOS
O CULTO DOS SANTOS A Igreja sempre venerou aqueles homens e mulheres (os santos) que, de modo eminente, viveram as virtudes cristãs. A rigor, o culto que a Igreja presta aos santos é dirigido ao próprio Deus, porque neles se manifesta Sua obra, o culto aos santos não é porém, exclusivamente relativo, como poderia ser,... Continuar Lendo →
O PAPADO NA IGREJA PRIMITIVA, PARTE 5
Dando continuidade, e finalizando nosso estudo, quando Santo Estêvão I morreu, em 257, São Sisto II sucedeu-lhe o cargo. Ele governou a Igreja durante um ano (257–258) e, nesse tempo, semeou a paz e a unidade no seio da Igreja de Cristo. Eusébio em "História Eclesiástica" VII,9 nos dá uma carta dirigida por São Dionísio,... Continuar Lendo →
O PAPADO NA IGREJA PRIMITIVA, PARTE 4
Os anos que se seguiram de 250 até 260 foram alguns dos mais terríveis e, ao mesmo tempo, gloriosos do Cristianismo. Terríveis devido à fúria dos imperadores Décio e Valeriano, e gloriosos por conta da têmpera dos inúmeros santos mártires que foram os que mais glorificaram a Deus.Em 250, o imperador romano Décio emitiu um... Continuar Lendo →
O PAPADO NA IGREJA PRIMITIVA, PARTE 3
Dando continuidade falando sobre os acontecimentos durante o papado de Santo Higino, Santo Irineu (130-202), bispo de Lyon, relata um fato interessante ocorrido nesse período: hereges buscavam a cabeça da Igreja para ataca-la universalmente, e sempre buscavam Roma. Os historiadores franceses Jules Lebreton e Jacques Zeiller comentam o ocorrido em que o teologo gnóstico Valetino,... Continuar Lendo →
A CRIAÇÃO DO UNIVERSO: DEUS CRIOU O MAL?
A CRIAÇÃO DO UNIVERSO DEUS CRIOU O MAL? A mais antiga tradição cristà, expressa nos símbolos do Batismo, contém uma profissão de Fé trinitária muito simples, na qual se confessa a Fé no Pai Todo-Poderoso (Pantocrator). Assim, temos a recensão etiópica da Epistola Apostolorum (160-170) e o papiro de Dêr-Balyzeh do século III, cujo símbolo... Continuar Lendo →
A IGREJA DE ROMA E A COMUNHÃO UNIVERSAL
Parte IIILudwig Hertling em “Communio” e a Igreja Romana O fato de Eusébio chamar essa decisão de "bastante correta" é evidência de sua compreensão da Igreja. Este texto tem um valor especial, já que em outras partes de Eusébio praticamente não há indicação de como ele concebeu o primado romano. Ele freqüentemente fala dos bispos... Continuar Lendo →
A IGREJA DE ROMA E A COMUNHÃO UNIVERSAL
Parte II Santo Agostinho, ao descrever a época de Cipriano, um século e meio antes, escreveu:“[Cartago] tinha um bispo de pouca autoridade, que não precisava temer ter um grande número de inimigos, porque sabia que estava vinculado por cartas de comunhão tanto à igreja romana, onde a autoridade (principatus) da Sé Apostólica sempre floresceu, e... Continuar Lendo →
A IGREJA DE ROMA E A COMUNHÃO UNIVERSAL
Parte ILudwig Hertling em “Communio” e a Igreja Romana O sistema da ‘Communio’, como nós a vemos na antiguidade, aparece a princípio não permitir que qualquer igreja seja subordinada ou superior a outra igreja. De fato, em certas circunstâncias, cada bispo poderia presumir expressar a vontade da Igreja universal. Cada bispo poderia excomungar qualquer outro... Continuar Lendo →
DO APOCALIPSE A SANTO IRENEU DE LYON
Apocalipse, 22 Bíblia Ave Maria 1 Mostrou-me então o anjo um rio de água viva resplandecente como cristal de rocha, saindo do trono de Deus e do Cordeiro. 2 No meio da avenida e às duas margens do rio, achava-se uma árvore da vida, que produz doze frutos, dando cada mês um fruto, servindo as folhas da... Continuar Lendo →
A SEPTUAGINTA OU VERSÃO DOS SETENTA (LXX)
A SEPTUAGINTA OU VERSÃO DOS SETENTA (LXX) Durante o reinado de Nabucodonosor (Foi Rei da Babilônia no séc. VI a.C.), as Escrituras Sagradas hebraicas foram perdidas, por ocasião do cativeiro imposto ao povo judeu, que em aproximadamente 587 a.C. foi deportado de Jerusalém para a Babilônia. As Escrituras foram novamente constituídas no tempo do Profeta... Continuar Lendo →
A PARADOSIS APOSTÓLICA EM FORMA DE TRADIÇÃO DA IGREJA
A PARADOSIS APOSTÓLICA EM FORMA DE TRADIÇÃO DA IGREJA "A escritura é uma das formas na qual a tradição apostólica, comunicada á Igreja, se torna o paratheke ( depósito ). A “Sagrada Escritura” que Paulo se refere a Timóteo ( II Tim. 3:15 ) são, de fato, os escritos do Velho Testamento, mas nós podemos... Continuar Lendo →
A PARADOSIS APOSTÓLICA EM FORMA DE TRADIÇÃO DA IGREJA (4/4)
A PARADOSIS APOSTÓLICA EM FORMA DE TRADIÇÃO DA IGREJA (4/4) “Assim como a tradição apostólica viva precedeu seu compromisso de ser escrita e caminhou paralelamente à sua forma escrita, assim também a reunião das Escrituras em um cânon não colocou um fim a esta tradição. Ela caminha ininterruptamente após a formação do cânon. Mas assim... Continuar Lendo →